Aqui estão os principais aprendizados do artigo “Strategy into Action – Finding the Courage to Make Choices”:
- Gerar opções estratégicas é fácil; escolher e executar, difícil.
Equipes frequentemente usam frameworks e saem de workshops com várias possibilidades, mas travam na hora de fazer escolhas concretas. Estratégia não é um wishlist — exige decisões e ação.
- 3 principais barreiras para avançar:
- Assunções ocultas: opções estratégicas baseadas em hipóteses não testadas.
- Trocas não explícitas: equipes querem todos os benefícios, evitando os custos e trade-offs.
- Falta de mecanismos de aprendizado: tratam estratégia como decisão única, não como hipótese a ser validada.
- Ferramentas práticas para transformar estratégia em ação:
- Assumption Mapping: torne explícitas todas as premissas e priorize as mais críticas e sem evidências. Isso traz clareza sobre onde há mais riscos estratégicos.
- Riskiest Assumption Test (RAT): foque em testar primeiro a suposição que, se errada, inviabiliza a estratégia. Aja rápido para validar ou invalidar seu caminho antes de grandes investimentos.
- Planejamento de Cenários: desenvolva cenários otimista, pessimista e base. Assim, sua estratégia ganha resiliência e flexibilidade para responder a futuros incertos.
- O Stack das Decisões conecta estratégia à execução.
Envolve: Missão/Visão → Estratégia → Objetivos → Oportunidades → Princípios. Isso permite alinhar todas as ações ao propósito maior, garantindo que cada projeto faz sentido estratégico.
- Decida com critério:
Antes de analisar, defina critérios claros de escolha e priorize critérios como fit estratégico, coerência, risco x retorno, tempo para aprendizado e reversibilidade da decisão.
- Aja no tempo certo:
Nem toda decisão é irreversível (Type 1 x Type 2, segundo Jeff Bezos). Muitas podem (e devem) ser revistas rapidamente. Coloque prazos e evite paralisar buscando informações perfeitas.
- Papel da liderança:
Quando os dados não apontam claramente, decisões dependem de julgamento, experiência e coragem do líder, levando em conta fatores qualitativos e comunicando de forma clara o porquê da escolha.
- Documente e comunique:
Registre o que foi decidido, por que foi decidido, as apostas críticas, como monitorar erros e o que ficou de fora (os trade-offs).
- Cultura de aprendizado decisivo:
Valorize aprendizado rápido, mudanças baseadas em evidências e segurança psicológica para tomar (e ajustar) decisões.
Conclusão: frameworks e ferramentas ajudam, mas só coragem e ação colocam a estratégia em prática. Uma estratégia mediana bem executada supera uma estratégia brilhante que não sai do papel. Use as ferramentas, teste premissas, planeje cenários, mas principalmente: decida e aja!